Quando ideais não são compatíveis um conflito imediato é estabelecido. O que é certo para um não é certo para o outro. Os estúdios Marvel trouxeram aos cinemas a batalha mais esperada de 2016. Amizades são deixadas de lado e dois grupos são formados. Escolher um deles não é fácil. Capitão América e Homem de Ferro. Dois times. Dois ideais. Uma guerra entre heróis.

Capitão América: Guerra Civil dá sequência aos acontecimentos de Vingadores: Era de Ultron. O Governo Estadunidense decide fazer uma reunião com todos os Vingadores. Desde a época em que Loki, irmão de Thor, devastou a cidade de Nova Iorque, no primeiro longa-metragem dos Vingadores, uma série de desastres e mortes aconteceram. Tudo isso é mostrado aos heróis e muitos deles se sentem culpados. A eles é apresentado um contrato que permite que o governo os monitore 24 horas e interfira em suas ações para com a humanidade. Tony Stark (Homem de Ferro) acredita que assinar o contrato é a melhor maneira de que os Vingadores possam evitar mais desastres. Steve Rogers (Capitão América) discorda. Ele acredita que assinando o contrato ele e seus todos os seus amigos, inclusive Tony, perderão a liberdade, até a de poderem intervir quando for extremamente necessário para o bem das pessoas. A partir disso os Vingadores se dividem e para defenderem o que acreditam não há nada a fazer a não ser lutar.

Ambos os times possuem força em peso. É difícil decidir qual deles é o melhor. Não só pelo fato de adorados personagens estarem presentes nos times, mas também porque o que cada um deles defende não está absolutamente errado. Os diretores Anthony e Joe Russo fazem a confiança dos telespectadores balançar. Alguém pode entrar na sala de cinema sendo Time Homem de Ferro e sair de lá defendendo o Time Capitão América, ou vice-versa.

O Time Capitão América é formado pela Feiticeira Escarlate, Soldado Invernal, Falcão, Gavião Arqueiro e recebe um novo e sensacional membro, o Homem-Formiga. Já o Time Homem de Ferro é composto pela Viúva Negra, Máquina de Guerra, Visão e recebe dois membros espetaculares, Pantera Negra e o Homem-Aranha. Assistir ao conflito entre todos esses fabulosos personagens é um deleite mergulhado em adrenalina e euforia. Por mais que o filme trate de questões pessoais e de ideais advindos dos heróis é impossível não dizer que quando entram em ação, em choque, o telespectador se encontra diante de um dos ápices de toda a história.

Os novos personagens inseridos neste filme são fabulosos. Impossível não rir e ficar extasiado com o regresso do Homem-Formiga. Outra personagem que reaparece é Sharon Carter, previamente mostrada em Capitão América: O Soldado Invernal, que ganha também certo destaque. Ver o Pantera Negra em toda sua agilidade e ferocidade é inesquecível. Mas a aparição do Homem-Aranha é, de fato, um grande e perfeito acontecimento, se não o melhor. Peter Parker surge interpretado por um novo ator, Tom Holland, que foi brilhante e hilário em sua interpretação.

Além de toda a batalha travada entre os times do Homem de Ferro e do Capitão América há segredos revelados no filme que chocam. Esses segredos colocam à prova a amizade e a afeição dos envolvidos, muito mais do que o contrato apresentado pelo Governo dos Estados Unidos. O emocional de cada herói foi tão bem trabalho no filme quanto as cenas em que mostram todo seu potencial durante a guerra.

Os efeitos especiais são incríveis e a trilha sonora é épica. Todos os atores estão melhores do que nunca. Suas cenas de ação, de tensão e de emoção são sensacionais. A franquia Vingadores possui uma legião de fãs, mas o longa aqui resenhado é mais atraente, cheio de personagens adorados e com foco maior nos heróis que fazem parte de muitas gerações. Capitão América: Guerra Civil tem roteiro de Christopher Markus e de Stephen McFeely. É um filme paro o público em geral. A adaptação cinematográfica dos quadrinhos feita por Anthony e Joe Russo ficará marcada na história do Universo Marvel nos cinemas e também na memória dos fãs mais ardentes. É imperdível, incomparável e merece ser assistido por todos que adoram super-heróis.